Com os dados diagnósticos da avaliação neuropsicológica, é possível delinear e realizar um plano de intervenção especializado de reabilitação ou de estimulação cognitiva.
Estas intervenções podem reportar-se apenas ao funcionamento cognitivo, ou seja, no trabalho direto com a pessoa ao nível das suas funções cognitivas (memória, linguagem, atenção, etc.) ou também no contexto de convivência do paciente, junto dos seus familiares, para que o ajudem no processo.
A reabilitação neuropsicológica pode ter como objetivos:
A recuperação e/ou compensação de défices provocados por lesão neurológica (ex.: traumatismo crânio-encefálico, acidente vascular cerebral) ou perturbações neurodesenvolvimentais (ex.: Perturbação do Desenvolvimento Intelectual; Perturbações do Espectro do Autismo; Perturbação da Linguagem; Perturbação de Défice de Atenção e Hiperatividade e Perturbações da Aprendizagem);
Estabilizar o processo de deterioração e/ou compensar as capacidades cognitivas nas doenças degenerativas (como, por exemplo, na doença de Alzheimer);
Estimular o funcionamento cognitivo (ex. capacidades de memória e de atenção) para fazer face a um envelhecimento cerebral normal.